Convidados

Conheça os convidados que estarão presentes na sétima edição da Flim 2021.

André Yamamoto 

Designer com especialização em Direção Fotografia e Linguagem Audiovisual. Faz parte do coletivo Semo, onde desenvolve projetos utilizando linguagens híbridas das artes visuais.

Brunna Francielle Morais 

Joseense, a jovem escritora coleciona títulos. Ainda criança, estudante da rede municipal de ensino, foi homenageada pela Câmara Municipal pela classificação em 1º lugar no Campeonato Arkos de Leitura, evento do qual ela participou por três anos consecutivos. Campeã de leitura em competição on line, concorreu com jovens do Brasil inteiro e por este motivo recebeu o título Honras do Município de São José dos Campos e do Estado de São Paulo. Integrou a Seleção de Autores na publicação da antologia " Eu Sou o Samba", em homenagem ao Centenário do Samba, sendo a jovem escritora mais jovem a participar desta antologia, e na publicação da "Palavras Plurais", com um poema em homenagem ao município São José dos Campos. Autora de dois livros, o primeiro Um Amor Platônico - O Mistério de uma vida" lançado aos 12 anos na FLIP - Festa Literária Internacional em Paraty/RJ e "Um amor platônico - A Verdadeira História", também participou da Bienal SP. Hoje, aos 15 anos é bolsista no Instituto Alpha Lumen, estudante do primeiro ano do ensino médio. A jovem escritora já leu mais de 2100 livros.

Camila Morita 

Formada em Arquitetura e Urbanismo com especialização em Cenografia e Indumentária. Trabalhou com companhias de teatro e dança em São Paulo e São José dos Campos nas quais desenvolveu projetos de cenários, figurinos, máscaras e adornos em geral. Seu processo criativo expõe uma parte dos pensamentos, questionamentos e fases da vida nas quais houveram grandes mudanças internas – a base são os sentimentos que permanecem durante e após ciclos que se abrem e se fecham em sua vida. Assim, a partir do início de carreira, estes trabalhos foram expostos no Brasil e em alguns outros países como Colômbia, República Tcheca e Varsóvia. 

Carla Natureza

Mestra em Literatura e Vida Social. Ativista Social com experiência Internacional junto à Gingando pela Paz no Congo e Haiti (Capoeira Social para os Direitos Humanos de crianças e mulheres em situação de vulnerabilidade social). Arte-educadora desde 2007, atua com diversos públicos e espaços. Contadora de história; "cantadora" e compositora de ladainhas de capoeira; fazedora de berimbau e reco-reco; autora de ficção infanto-juvenil; tem experiência como redatora, editora e locutora de rádio. Produtora Cultural e Professora de Capoeira Angola pela Escola Angoleiros do Sertão (Mestre Claudio de Feira de Santana-BA). Em 2017 viajou diversos países da Europa (França, Alemanha, Inglaterra, Grécia) com Oficinas de Capoeira Angola. Iniciou na Capoeira quando criança sob influência de seu pai, passou pelo grupo ABADÁ Capoeira e desde 2006 faz parte da Escola Os Angoleiros do Sertão, da qual é liderança do núcleo. 

Cida Pedrosa

Poeta, contista, recitadora e vereadora do Recife. Nasceu em 1963 em Bodocó, no Sertão de Pernambuco. Veio para o Recife em 1978 para estudar e tornou-se militante do importante e reconhecido Movimento de Escritores Independentes de Pernambuco. Também integrou o coletivo Vozes Femininas, que recitava e performava poemas com recorte de gênero na década de 80.Com 10 livros de poesias publicados (Estesia-2020; Solo Para Vialejo-2019; Gris-2018; Claranã-2017 e 2015; Miudos-2011; As Filhas de Lilith-2017 e 2009; Gume-2005; Cântaro-2000; O Cavaleiro da Epifania-1986 e Restos do Fim-1982), e algumas indicações à prêmios literários, conquistou em 2020 o mais importante prêmio da literatura nacional, o Jabuti, nas categorias Poesia e Livro do Ano, com o livro Solo Para Vialejo, publicado pela editora pernambucana CEPE. Cida Pedrosa, que também acumula experiência como editora e curadora de eventos literários, é a homenageada da Bienal Internacional do Livro de Pernambuco em 2021 ao lado de Paulo Freire.

Cia. Jovem de Dança de
São José dos Campos

A Cia Jovem de Dança de São José dos Campos é um programa de formação, criado em 2010 pela Fundação Cultural Cassiano Ricardo, com o objetivo de incentivar e despertar talentos, além de oferecer oportunidade de aperfeiçoamento nos gêneros balé clássico e dança contemporânea. O projeto é dividido em quatro núcleos: Núcleo infantil: Formado por crianças de 7 a 11 anos; Núcleo juvenil: Voltado para a formação em balé clássico e contemporâneo para jovens com idades entre 12 e 15 anos, com conhecimento básico de dança; Núcleo semiprofissional: Formado por bailarinos com idades entre 16 e 21 anos, que já possuam conhecimentos e experiências anteriores em dança; e Núcleo profissional: Voltado aos bailarinos com o objetivo de profissionalização e contrapartida de monitoria nas oficinas da Fundação Cultural Cassiano Ricardo.

Direção Artística: Marco Sanches
Coreografia: Layla Mulinare e Marco Sanches
Elenco: Bianca Santos, Brun Willi, Bruna Karoline, Caio Veneziano, Isabel Monique, Lavínia Gonçalves, Lavínia Rodrigues, Letícia Karin, Luis Felipe Brito, Marcos Arantes, Nathan Souza, Rafaela Ribeiro, Sarah Diniz, Scarlet Morena e Washington Consiglio

Daniel Corbani 

Engenheiro Mecânico pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica e artista visual multi linguagens, desenvolve pesquisa em arte e tecnologia na área de sistemas de realidade aumentada para performances artísticas por meio da pesquisa constante de linguagem e formas de comunicação cênica. Trabalhou na criação e produção da instalação expositiva Sentidos, uma experiência poética, concepção e desenvolvimento de video mapping para os espetáculos Libercanto canta Rita, Libercanto 30 Anos, e Sobre o Tempo do Coral Libercanto, Algo pensa em mim de Milena Siqueira, #TeAmo da Cia Abrolhos do Primeiro Andar, Lua Nova de Daniel Bertholdo, projeção mapeada do video dança O peso da água, da Magesto Cia de Dança, além da produção de circulação do espetáculo Atenciosamente Srta. N. 

Daniella Peneluppi  

Nascida na cidade de São José dos Campos é poeta, escritora e atriz formada em Artes Cênicas. Recebeu prêmio por Histórico de Realizações em Literatura no ProAC. Seu livro "Desmergulho" recebeu prêmio em Genebra e Recife de melhor livro de poesia (2016), pela Helvética Editora. O seu mais novo livro de poemas é "Tempo de Vento-Poesia em Movimento".

Danilo Ferrara  

Design Gráfico pela Universidade Paulista, trabalhou em estúdios e agências do Vale do Paraíba. Fotógrafo profissional há mais de 10 anos e videomaker, atuando em diferentes áreas, como shows, espetáculos, eventos, estúdio, fotojornalismo, etc. Realizou trabalhos para o Núcleo Educatho, SESC, Fundação Cultural Cassiano Ricardo, Núcleo Sem Querer de Tentativas Teatrais, Cia de Dança de SJC, Brantz Social, Altave, dentre outros. É integrante do Coletivo Semo há 10 anos, no qual utiliza também das artes plásticas, caligrafia, vídeo e mapping como pesquisa. Nas artes visuais, incluindo a fotografia, participou de mais de 20 exposições.

Kaká Werá  

Desde criança, um apaixonado pela literatura e considera esta a sua forma de expressar, despertar reflexões e sensibilizar as pessoas para os valores contidos nas sabedorias ancestrais. Educador, terapeuta, líder social e escritor com publicações no Brasil e exterior. Notório Saber em antropologia cultural pelos estudos das tradições sapienciais tupi; com relevância em temas relacionados à ancestralidade, comunidades e liderança. Entre os livros publicados, destacam-se: “A Terra dos Mil Povos”, “Tupã Tenondé”, “O Trovão e o Vento” e “A voz do Trovão – A Criação do Mundo Segundo os Guaranis”, traduzido para o alemão e o inglês. Já percorreu mais de 10 países (entre eles Estados Unidos, Inglaterra e França) abordando temas ligados à ancestralidade, cultura de paz, espiritualidade, autoconhecimento e auto- liderança. Seu trabalho é reconhecido e premiado por instituições como Ashoka Empreendedores Socias, Unesco, ONU


Luz Ribeiro 

Em tempos de redes sociais, Luz ribeiro prefere pousar em redes de balanços e afetos. Tem alguns seguidores, mas Luz sonha em ter sempre com quem seguir. Integra o grupo de pesquisa e teatro “Coletivo Legítima Defesa”. Escreve desde que fora alfabetizada e nem por isso se acha poeta, sonha com o dia que será poesia. Campeã do “Slam Flup Nacional” (2015), Campeã do “Slam BR” (2016) e Semi finalista da "Coupe du Monde de Slam de Poésie" (FRA - 2017), “Todo mundo slam” (POR - 2020) e Campeã do Slam BR Especial (2021) protagonizou um dos capítulos da série "Bravos" na TV Brasil. Autora dos livros: “Eterno Contínuo” (2013), “Espanca Estanca” (2017) e “Novembro- Pequeno Manual de Como Fazer Suturas. 33 anos, raiou no verão de São Paulo, gosta de escrever com letrinha minúscula, nasceu antes de aquário para presa não ficar. Luz é: mar-mãe de Ben e filha- mar de Odoya.

Mariana Diniz Mendes 

É Mestranda em Literatura Brasileira com bolsa de auxílio à pesquisa (Capes) no Programa de Pós-Graduação em Literatura Brasileira da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP). Estuda diários, narrativas memorialísticas e escrita feminina. Integrou o Conselho de Curadores do Prêmio Jabuti entre 2018-2020 e criou, em 2017, o canal Youtube Bondelê que se dedica a entrevistar escritoras brasileiras.

Martinho da Vila  

Compositor, cantor e escritor! Sim, Martinho é autor de 17 livros, dentre os quais, “Os Lusófonos” (reeditado em Portugal e lançado no Salão do Livro de Paris 2015), assim como “Joana e Joanes- Um Romance Fluminense”, ópera negra traduzidos para o francês. “Conversas Cariocas” e “ 2018 Crônicas de um ano atípico”. Martinho José Ferreira nasceu em Duas Barras, no Rio de Janeiro. Filho de lavradores da Fazenda do Cedro Grande. O artista surgiu para o grande público no III Festival da Record, em 1967, quando apresentou o partido alto “Menina Moça” e, no ano seguinte, na quarta edição do mesmo festival, lançou o clássico “Casa de Bamba”, seu primeiro sucesso, seguido de “O Pequeno Burguês”. Logo se tornou um artista conceituado e ganhou muitos prêmios pela qualidade do conjunto da obra, além de ter sido um dos maiores vendedores de discos no Brasil. Hoje, é impossível saber de cor todos os prêmios que ganhou. Ingressou e passou a dedicar-se de corpo e alma à Escola do Bairro de Noel, em 1965, e a história da Unidos de Vila Isabel se confunde com a de Martinho, que passou a ser chamado Da Vila. Os sambas de enredo consagrados da escola são de sua autoria. Além de ser um ativista cultural, foi membro do Conselho Estadual de Cultura e da Comissão de Apoio à Cultura, do MInC. Nacionalmente conhecido como sambista, Martinho da Vila é um legítimo representante da MPB com várias composições gravadas por cantores e cantoras de diversas vertentes musicais, intérpretes consagrados no Brasil.


Mirian Cris 

Pós-Graduada Lato Sensu/Especial em Cultura Popular Brasileira – UNIVAP E Bacharel em Ciências Econômicas – UNIVAP. Funcionária da Fundação Cultural Cassiano Ricardo desde 1996. Fabricante de instrumentos musicais – tambores, violas caipiras e rabecas e coordenadora do “Jardim de Todos – Núcleo de Arte e Educação Solidária. Violeira, integrou da Orquestra de Viola Caipira de S.J.C. de 1997 a 2005. Pesquisadora de Cultura Popular, escritora de contos, poemas, tendo lançado os seguintes livros: “Auto -Retrato” (pesquisa autobiográfica) – 2005, “Navegação” – (contos e poemas) – 2005, “Ocre – Fragmentos de Arte” (contos e poemas) – 2008, “Amores e Outros Retalhos” (poemas) – junto com outras 4 poetas – 2015, “Tuco o Catador de Palavras” (infanto-juvenil) – 2016.

Otávio Junior

Vencedor do Prêmio Jabuti na Categoria Infantil 2020, é escritor e criador de conteúdos infanto-juvenis (ames, história em quadrinhos e audiovisual). Sonha em criar um parque de diversões futurista inspirado na literatura. Cria projetos para ler é brincar nas comunidades do Alemão e Penha no Rio de Janeiro. Desenvolve pesquisa nas áreas de promoção e mediação de leitura, criou um "Lab de Desenvolvimento" para criar jogos e materiais lúdicos com a finalidade de auxiliar atividades literárias. Nasceu no Rio de Janeiro porém, sabe que a África é seu lugar de origem.

Roberta Estrela D’Alva  

Atriz-MC é Diretora, Pesquisadora, Slammer. Bacharel em Artes Cênicas pela ECA-USP e Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Membro fundadora do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos e do Coletivo Transdisciplinar Frente 3 de Fevereiro. É idealizadora e slammaster do ZAP! Zona autônoma da Palavra, primeiro "Poetry Slam" (campeonato de poesia) brasileiro e Curadora do Rio Poetry Slam-FLUP, primeiro Poetry Slam Internacional da América Latina. Juntamente com Tatiana Lohmman dirigiu o documentário "SLAM- Voz de Levante" (2018).

Rodrigo Cabrera Gonzales   

Advogado e Escritor. Pós-graduado em Direito Tributário e em Humanidades, pela PUC-RS. É autor de vários artigos jurídicos, crônicas, ensaios e poemas, somando 17 livros publicados até 2020. Foi apresentador e diretor de núcleo da extinta Rede Mundial de Televisão (2005 a 2011), TV Aberta e Geradora Nacional sob concessão para a Fundação José de Paiva Netto. É membro vitalício desde 2013 da Academia Joseense de Letras, fundada em 1980, na qual ocupa da cadeira de número 21, cujo Patronímico é o dramaturgo e escritor Nelson Rodrigues. Atualmente, é Presidente da Academia Joseense de Letras, na gestão 2020-2022.

Rosi Magalhaes    

Formada em Pedagogia pela UNITAU com Pós-graduação em LIBRAS a pernambucana, iniciou os estudos na área em 1993. Professora na rede municipal e integra a Pastoral de Surdos além de ministrar cursos e atuar em eventos como Intérprete de LIBRAS.

Russo Passapusso  

O músico e compositor Russo Passapusso faz parte da nova geração da música popular brasileira produzida na Bahia. Natural de Feira de Santana, sertão baiano, sua iniciação musical foi ao violão na companhia dos sambas que compunha e guardava na gaveta. Em Salvador o músico entrou em contato com RAP, o reggae e a cultura do Sound System jamaicano e integrado ao Ministério Público Sistema de Som, começou a movimentar a cena musical da cidade, ocupando espaços diversos e conquistando um público fiel. Ao quebrar as barreiras entre o corpo e a mente, e se aprofundar na pesquisa da cultura popular e o pop, o trabalho de Passapusso se expandiu fazendo com que o artista criasse em 2008 com seus parceiros Beto Barreto, Filipe Cartaxo e Marcelo Seco a banda Baiana System. O grupo, que mistura referências da música da baiana da capital e do interior à multiplicidade de sonoridades eletrônicas, além de elementos visuais marcantes, é considerado uma das grandes revelações da música brasileira dos últimos anos.

Sandra Guimarães

Linguista, professora de língua portuguesa e literatura, tradutora, mãe e mulher. Cada parte de si compõe o ser escritora. A literatura faz parte de sua vida desde pequenina: ouvinte e leitora de histórias que sua avó materna lhe contava. Cresceu, virou gente grande e tornou-se autora de livros infantis. Aventura-se corajosamente pela crônica, conto, e flerta apaixonadamente com a poesia. Tem onze livros publicados. 

Semayat Oliveira   

Jornalista, Escritora e Documentarista formada pela Universidade Metodista de São Paulo e Especialista em Cultura, Educação e Relações Étnico-Raciais pela Escola de Comunicação e Artes da USP. É cofundadora do grupo jornalístico Nós, mulheres da periferia, que há 7 anos faz jornalismo a partir da perspectiva de mulheres negras e periféricas. Na literatura, faz parte da coletânea "Heroínas Desta História", livro publicado pela editora Autêntica em 2019. No âmbito da comunicação estratégica, atuou como coordenadora de comunicação no Instituto Vladimir Herzog entre 2018 e 2019.

Thais Inocêncio  

Nascida e criada em São José dos Campos, Formou-se em Jornalismo devido à sua paixão por compartilhar histórias. Foi essa vontade de dividir com os outros, suas leituras – de obras e de mundo – que a levou a criar, com seu amigo jornalista Bruno Freitas, um clube do livro que incentiva não só a leitura, mas também o diálogo. Chamado de Piquenique Literário, o grupo existe desde 2017 e se reúne todos os meses para conversar sobre algum livro escolhido pelos próprios participantes. Antes, os encontros ocorriam em volta de uma toalha xadrez e alguns quitutes; agora, com a pandemia da Covid-19, eles têm acontecido de maneira virtual. O principal critério para a seleção das obras a serem discutidas é a sua relevância social, pois os organizadores acreditam no papel transformador da literatura. Pessoal ou virtualmente, o Piquenique Literário já contou com a presença de autores contemporâneos brasileiros de destaque, como Aline Bei, Amara Moira e Jeferson Tenório.

Tiganá Santana

De Salvador, Bahia para o mundo! O compositor, cantor, instrumentista, poeta, produtor musical, diretor artístico, curador, pesquisador, professor e tradutor Tiganá Santana iniciou seus estudos musicais de violão aos 14 de anos, na sua terra nativa, com Alberto Batinga. O fato de Tiganá Santana ter sido o primeiro compositor brasileiro, na história fonográfica do país, a apresentar um álbum, como compositor, com a presença de canções em línguas africanas, relaciona-se com grande parte do seu trajeto de formação, como também diz respeito aos seus interesses por adentrar mundos não ocidentais. “Maçalê” (“você é um com a sua essência”, em yoruba arcaico, “The Invention of Color” e “Tempo & Magma”, faz parte da discografia de Tiganá Santana, eleito um dos dez músicos fundamentais da música atual brasileira pela conceituada revista inglesa especializada em música, Songlines. “Vida-Código” e “Milagres” fazem parte dos projetos lançados recentemente. Ao longo dos últimos 13 anos, Tiganá Santana excursionou, ininterrupta e frequentemente, por países europeus, africanos e asiáticos sempre priorizando, ao lado da construção artística, os encontros interculturais e a recolha de aspectos relevantes das culturas locais, dentro de como as poderia interpretar e publicou o livro de poemas “O oco-transbordo” pela editora Rubra Cartoneira, de Londrina. Posteriormente, sob formato interartístico, elaborou, com a colaboração da artista visual Clara Domingas, um experimento audiovisual, “Não se traduzem os feitiços.

Zona Sul MC’s  

Considerados pioneiros do RAP nacional do Vale do Paraíba, o Zona Sul MC´s surgiu em meados de 1990, na época Rone, Zelito, Pity, Tricia e Dj Bagana integravam o grupo que se destacou na Cultura Hip Hop do Vale do Paraíba por suas letras conscientes, consideradas um diferencial entre outros grupos do meio. Mentores de projetos culturais, o grupo já dividiu o palco com grandes nomes do Rap Nacional, tais como: Racionais, Thaide & Dj Hum, Gog, DMN, RZO, Sabotage, RPW, SP Funk, entre outros. Em março de 2000, a festa de aniversário de 10 anos do grupo reuniu mais de 7 mil pessoas, sendo considerada a maior festa de Hip-Hop do Vale. Anos depois, em 2018 realizaram um espetáculo na Casa de Cultura Flávio Craveiro que contou com a participação de grupos, adeptos à cultura Hip Hop e também personagens que fizeram parte da trajetória do grupo que estava próximo de celebrar 30 anos de história. O grupo segue realizando shows, palestras e desenvolvendo projetos paralelos tais como discos solos, livros, e participações em projetos sociais. Trícia é liderança na CUFA – Central única de Favelas - São José dos Campos, apresenta o Papo Delas, projeto que dá visibilidade as mulheres, com trajetórias de lutas por trás dos holofotes. Rone ministra oficinas de RAP e palestras em projetos e fundações. Zllito, participou da FLIM2021 ao lado de Gog, Preta Ary e Adriana Couto. Seu livro “Crônicas do Coração”, está em fase de finalização, em breve, lançará uma coleção de cordéis, em parceria com Vado Pimenta, na ilustração das Xilogravuras. “Motumbá”, seu primeiro disco solo segue em produção.