Nasceu em Ibiá, Minas Gerais, em 1970. Trabalhou com publicidade até 2001. É autora de “Um Defeito de Cor” (Editora Record), obra que levou cinco anos para ser construída e que rendeu a ela o prêmio Casa de Las Américas (Cuba, 2007). É também roteirista (Rio Vermelho), dramaturga (Tchau, Querida! e Pretoperitamar) e professora de escrita criativa. Mora em São Paulo, onde escreve para cinema, teatro e televisão.
Mulher periférica de São Paulo, precisava de 67 mil dólares, o equivalente a mais de 340 mil reais, para subir o Everest e realizar um sonho. Tinha zero dólares e um ano para embarcar no desafio nas melhores condições climáticas. Ao coletar 500 quilos de recicláveis por dia, treinar exaustivamente e se conectar a patrocinadores, conseguiu vencer a expedição e ser coroada como a primeira mulher negra latino-americana a chegar no topo do mundo.
@aretha_duarte
É presidente e um dos fundadores da cooperativa Recifavela, de São Paulo, que atua com 40 cooperados, dos quais 30 são mulheres. Implementou na favela da Vila Prudente o projeto "Recircular", que compra o resíduo do morador e paga 70% do valor pelo qual ele será vendido para a indústria. No livro "Recicladores de Sonhos", compartilha com orgulho a história dele e a origem da Recifavela, uma cooperativa que emprega com união os valores da comunidade.
Xamã e líder do povo Yanomami, é escritor, roteirista, produtor cultural e palestrante. Ativista na defesa dos povos indígenas e da floresta Amazônica, fundou e preside a Hutukara Associação Yanomami. É uma das lideranças intelectuais, políticas e espirituais mais importantes no panorama contemporâneo de defesa dos povos originários, do meio ambiente, da diversidade cultural e dos direitos humanos, com reconhecimento nacional e internacional.
Atualmente como Diretor de Sustentabilidade da Ball Embalagens para Bebidas América do Sul, é responsável pela estratégia de sustentabilidade e trabalha na implementação de metas globais como redução da pegada de carbono e hídrica, uso de energia renovável e implementação da economia circular nos países onde a Ball opera. Formado em Engenharia Florestal pela ESALQ/USP, com MBA em Administração pelo IBMEC, atua há mais de 20 anos com sustentabilidade, tendo trabalhado no terceiro setor em entidades como Imaflora e WWF e no setor privado, na Suzano S/A.
@ballcorporation
Natural de Taubaté, São Paulo, é mestre em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo, além de organizador de “Vento Vadio” (Todavia, 2021), uma coletânea de crônicas de Antônio Maria. Também é autor de “Sobreviventes do Verão” (Zepelim, 2015), uma coletânea de crônicas autorais. Atua no mercado editorial e ocupa o cargo de editor do Portal da Crônica Brasileira, do Instituto Moreira Salles.
@instauil_
Iyalorixá fundadora e sacerdotisa do Ilê Axé Omó Nanã, é ativista dos direitos humanos e do enfrentamento ao racismo religioso, articuladora e educadora social, membro do Conselho Político da Ocupação Cultural Jeholu, idealizadora e cocoordenadora do projeto “Cabaça: Culturas de Matriz Africana e Economia Solidária”, na Unifesp. Atualmente, também ministra palestras sobre religiões de matriz africana e direitos humanos.
É escritor e cineasta, autor dos romances “Corpo presente” (2003), “O dia Mastroianni” (2007), “O único final feliz para uma história de amor é um acidente” (2010) e “Descobri que estava morto” (2016) – este último ganhador do Prêmio Machado de Assis de melhor romance e um dos finalistas do Prêmio Jabuti. Publicou também as coletâneas de crônicas “A última madrugada” (2012) e “Qualquer lugar menos agora” (2021).
Formada em História, é mestre em Comunicação pela Faculdade Cásper Líbero. Como escritora e professora, produz projetos de impacto nas áreas de leitura, educação e cultura no Brasil e América Latina. É ainda fundadora da Rede Educare, que promove a diversidade, por meio da implantação de espaços de leitura.
Nascida em Santo André, grande São Paulo, é pedagoga, doutora em educação e mestre em psicologia pela Universidade de São Paulo. Atua há mais de 25 anos como professora, dedicando-se à educação especial. Desenvolveu atividades formativas para educadores com temáticas relacionadas à diversidade de gêneros, questões étnico-raciais e afins. É bailarina, coreógrafa e escritora premiada com obras como “Omo-Oba-Histórias de Princesas”.
Nasceu em Itaperuna, interior do Rio de Janeiro e criou-se na capital. Viveu em Nova Iorque e na Europa, mudando-se para Petrópolis na década de 1970. Foi editor, jornalista e enciclopedista. Recebeu o Jabuti de Poesia (1996), por “Argumentos invisíveis”. Assinou a coluna “Natureza”, no Jornal do Brasil, reproduzida como “Verde”, pelo Jornal da Tarde, tendo sido um dos primeiros a difundir no Brasil a consciência ecológica. Traduziu ainda dezenas de livros.
Coreógrafa e bailarina, é fundadora e diretora da Lia Rodrigues Companhia de Danças. Ao longo da carreira, dedica-se a combater questões importantes como a destruição ambiental, a injustiça social e o passado colonial do Brasil. Há 20 anos, desenvolve atividades artísticas e educacionais na Favela da Maré, no Rio de Janeiro. Neste ano, atraiu todos os olhares com o espetáculo “Encantado”, inspirado em cosmologias indígenas e africanas.
É pedagoga pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Como escritora afrofuturista, publicou três distopias: “(In)Verdades” (2016), “(R)Evolução” (2017) e “Ìségún” (2019), além da coletânea de contos “Sankofia: Breves Histórias Afrofuturistas” (2018). Escreve sobre afrofuturos mixando ancestralidades, cultura e história negra com a contemporaneidade das existências negras. Também ministra cursos e palestras.
Escritora, jornalista e crítica literária. Mestre em Teoria Literária pela Universidade de São Paulo e doutoranda em Teoria e História Literária na Unicamp. Trabalhou nas editoras Cosac Naify e Estação Liberdade. Escreve artigos e resenhas para jornais como O Globo, O Estado de Minas, Valor Econômico e para publicações especializadas em literatura, entre elas, Suplemento Pernambuco e Quatro Cinco Um.
Do, território ancestral Mura, é contadora de história, escritora indígena e doutora em História Social pela Universidade de São Paulo. Denomina-se “artivista”, pois acredita fazer ativismo por meio da arte. Como educadora, pratica a pedagogia da afirmação indígena. É professora na rede de Rondônia desde 1997. Realiza rodas de literatura indígena com crianças e vivências com mulheres sobre memórias ancestrais usando a argila.
Pesquisadora, escritora e tradutora, possui oito livros publicados. O primeiro livro dela, “Recortes para álbum de fotografia sem gente” (2013), foi vencedor do Prêmio Açorianos de Literatura. Já a coletânea de contos “Amora” (2015), conquistou o Prêmio Jabuti em duas categorias. Em 2017, a autora foi selecionada para a lista “Bogotá39”, que reúne os 39 escritores abaixo de 40 anos mais destacados da América Latina.
É poeta, escritor, mestre de ofício, lavrador, ativista político e militante do movimento social quilombola e de direitos dos povos e comunidades tradicionais e seus territórios. Escreveu o livro “Colonização, Quilombos: Modos e Significados” (com três edições), onde apresenta ensaios e poemas que retomam a história da resistência de Palmares, Canudos, Caldeirões e Pau de Colher. É morador no quilombo Saco-Curtume, em São João do Piauí.
É babalorixá, doutor em Semiótica pela Universidade de São Paulo, além de diretor do Instituto Ilê Ará, sigla para Instituto Livre de Estudos Avançados em Religiões Afro-brasileiras. Publicou “Intolerância Religiosa”, obra finalista do Prêmio Jabuti em 2021. É ainda coordenador dos projetos “Conversa de terreiro” e “Nós falaremos por nós”, sendo um dos principais guardiões dos saberes ancestrais com matriz civilizatória africana no Brasil.
Nasceu em São José dos Campos, interior de São Paulo. Formou-se na Universidade de Taubaté e por 12 anos atuou na TV Vanguarda, afiliada da Rede Globo, com experiência em produção de conteúdos audiovisuais. Como repórter, já contribuiu com os principais telejornais e programas televisivos brasileiros. É voluntário na ONG Doutores Coloridos e autor do livro-reportagem “Mulheres por Natureza, Repórteres por Vocação” (2020).
É apresentadora, criadora e curadora do programa “Cultura Livre”, na TV Cultura. Em 2022, o programa completa 13 anos no ar, tendo sido indicado pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) como o melhor programa de televisão. É apresentadora do “Prelúdio”, o único concurso de música clássica da TV brasileira e do “Som a Pino”, programa diário na Rádio Eldorado, emissora onde semanalmente também comanda o “Conexão Itália”.
É poeta, educadora e escritora cuiabana que vive em São Paulo. Está à frente da página de escritos “Onde jazz meu coração”, com mais de 600 mil leitores. “Tudo nela brilha e queima” (2017) é o primeiro livro dela. Participou da antologia “Querem nos calar”, que reuniu 15 poetas de todo o Brasil. Em 2019, lançou “Jamais peço desculpas por me derramar”. Fundou a Odara - English School for Black Girls, escola de inglês afro-referenciado para população negra.
Pertencente ao povo Macuxi, nasceu na Guiana, mas mudou-se para o Brasil ainda jovem. É pajé, artesã e falante das línguas macuxi, português e inglês. Percorre o país para ministrar palestras e apresentações culturais, sendo uma importante defensora dos direitos dos povos indígenas. Possui conhecimentos valiosíssimos para o Patrimônio Imaterial Brasileiro. Como parteira, atende até hoje comunidades de Roraima (Brasil) e da Guiana.
Do povo Yawalapiti do Alto Xingu, é artista, ativista, empreendedora e coordenadora da ATIX-Mulher. Filha do cacique Cacique Pirakumã (in memoriam), tem como ideal a preservação da cultura e da história do seu povo, mas sem a contaminação das práticas machistas. Ajudou a construir a Casa das Mulheres, no centro da aldeia Kisêdje, algo que não é da cultura do Xingu. Executa ainda vários projetos sustentáveis em aldeias do TIX - Território Indígena do Xingu.