Nesta que será a maior de todas as edições, a FLIM - Festa Literomusical de São José dos Campos faz um convite: vamos pisar no chão do Parque Vicentina Aranha e celebrar o retorno do encontro presencial, fortalecendo nossas raízes. Ao olhar para o chão, pisamos com respeito na terra, cuidamos da natureza e nos tornamos agentes da regeneração do planeta. Esse será o nosso legado.
Nesta festa, convidamos você a refletir e repensar certas ações, como a redução do consumo de plástico. Por isso, todas as bebidas disponíveis durante o evento serão em latas, incluindo a água. Outro convite é para a doação. Do chão, nasce o alimento e o ingresso solidário da FLIM 2022 é 1kg de arroz para o Fundo Social de Solidariedade.
E se ao fincar os pés no chão, mantemos as florestas de pé, nosso homenageado desta edição, Davi Kopenawa, um dos principais intelectuais na defesa dos territórios e povos indígenas do Brasil, lançará sua semente nesta festa, plantando uma árvore.
Aceita o nosso chamado?
Então, vem pra FLIM!
Em Guarani, a palavra Py é a mesma para “pé” e para “o lugar onde se pisa” - o chão. Se a história da FLIM é um livro, no capítulo 2022 a gente vai grifar os verbos de movimento:
Ler as pegadas. Viajar o mundo inteiro pela escrita. Criar no movimento. Viver bem. Pisar suavemente o chão. Reconhecer a floresta que somos, mas esquecemos. Sonhar com as outras humanidades: nas plantas, nos animais. Celebrar o compromisso com o presente, com florestas de pé, de onde todos os corpos e todas as cores fazem parte.
Porquê… se você olhar bem para o chão, vai notar que a terra tem todas as cores. Quanto mais cores, mais nutrientes, mais forte e eficiente ela vai ser para gerar vida. Na nossa sociedade não é diferente. Ela também é diversa de cultura, pessoas, pensamentos e cores. E quanto mais nos expomos à diversidade, mais nos nutrimos, mais crescemos.
Artistas, atletas, pensadores, lideranças, rezadores de várias partes do Brasil se reúnem no Parque Vicentina Aranha, em setembro de 2022. Todos eles fazem um convite para você: vem de peito aberto, vem com o pé no chão.
E se pé também é chão… cada corpo também pode segurar o céu.
Carol Rodrigues, Juliane Sousa, Trudruá Dorrico
Curadoria FLIM 2022
Além da curadoria geral de Carol Rodrigues, teremos a participação especialíssima da curadora convidada Trudruá Dorrico, pesquisadora indígena Macuxi, referência no mapeamento da literatura indígena contemporânea, que fará a escolha de tema, convidados e mediação em algumas mesas da programação central.
E também Juliane Sousa, jornalista e coordenadora do projeto Mulheres Negras na Biblioteca, também envolvida em projetos de sustentabilidade. Ex- residente de São José dos Campos, ela traz para a festa os laços com o território.
Escritora de ficção, roteirista, professora e curadora de literatura. Seu primeiro livro, Sem Vista Para o Mar, ganhou dois prêmios como melhor livro de contos de 2014: o Prêmio Jabuti e Fundação Biblioteca Nacional. Em 2019 lançou seu primeiro romance, O Melindre nos Dentes da Besta, pela 7Letras, que foi finalista do Prêmio Jabuti e do Prêmio São Paulo de Literatura. Nasceu no Rio de Janeiro, cresceu em São José dos Campos e hoje vive em São Paulo.
Pesquisadora indígena Macuxi, referência no mapeamento da literatura indígena contemporânea, escritora e autora do livro “Eu Sou Macuxi e Outras Histórias” (Caos e Letras, 2019). É também doutora em Letras pela PUC/RS e colunista do canal Ecoa, da rede UOL. Se destaca ainda por ser uma das fundadoras do projeto “Leia Mulheres Indígenas”, que difunde obras de mulheres originárias. Nesta edição, além de participar ativamente da escolha do tema e dos convidados, também fará a medição de algumas mesas na FLIM.
Quilombola de Bom Jesus dos Pretos/MA e jornalista formada em Letras pela Universidade Federal de São Paulo. É também roteirista, apresentadora de TV, gestora cultural, curadora e pesquisadora de literatura de mulheres negras. Acumula 20 anos de dedicação às pautas de meio ambiente. Entre outras ações nas áreas de diversidade e inclusão, está à frente de um projeto sociocultural importantíssimo, o “Mulheres Negras na Biblioteca", uma iniciativa que nasceu para incentivar a leitura de obras de escritoras negras. Já viveu em São José dos Campos e agora, traz para a FLIM os laços que já estabeleceu com o território.
Luã Apyká é um ser da floresta. Um ser curioso à vida e aos ensinamentos dos anciões do seu povo. É professor Indígena Tupi Guarani, membro da comunidade Tabaçu rekoypy, no município denominado Peruíbe/SP. É artista, escritor, ativista, contador de história, dialoga com os espíritos dos sons para transformar a realidade através da arte do bem falar.
Luã é ainda, diretor áudio visual no coletivo Sopro, mestre nos encontros Tupi guarani (NHE'E Porã ) , graduando em Linguística na Unicamp , membro do Fórum de Articulação dos Professores Indígenas de São Paulo, e participante do Núcleo de Educação Indígena e da Executiva Nacional da Década Internacional das Línguas Indígenas.
Gestão e Realização:
AFAC - Associação para o Fomento da Arte e da Cultura
Direção Executiva:
Aldo Zonzini
Curadoria:
Carol Rodrigues
Truduá Dorrico
Juliane Sousa
Arquitetura:
Felipe Ferri
Coordenação Geral e Gestão Cultural:
Valéria Israel
Produção Cultural:
Bruce Willian
Bruno Mantovani
Denise Almeida
Guilherme de Souza Samejima
Saulo dos Santos Cantinho Filho
Tatiana Araujo
Valdinei Rodrigues
Financeiro e Administrativo:
Ana Claudia Alves
Natani de Oliveira
Recursos Humanos:
Fernanda Passos
Supervisor Operações:
Jorge Vieira de Araujo Filho
Comunicação e Markentig / Design Gráfico:
Gustavo Oliveira
Marcus Vinícius Trizzino
Relacionamento:
Agência NTZ
Assessoria de Imprensa
Alameda Comunicação
Laís Reis
Renata Del Vecchio
Departamento de Operações Gerais:
Adriana de Fátima
Allef Antonio de O. Santos
Antônio Luis da S. Santos
Antônio Nunes
Alcides Ribeiro
Bernadete Carvalho
Claudemir Ramos
Denis Vinicius
Francisco Rosa
Robert Santos Moreira
Robson Santos
Rosângela Ferreira
Wesley Evangelista
Engenheiro Florestal:
Rogério Mazzeo
Segurança Patrimonial:
Grupo Engeseg
Tradução em LIBRAS:
Luana de Lemos Pinheiro
Luiz Fernando Siqueira
Matheus Oliveira Martins Custódio
Rosicleide Ferreira M. Fonseca
Equipe de Voluntários FLIM 2022:
Alan Guedes
Bárbara Louise Guedes Victor
Diego Moraes Pereira
Geanna Ferreira
Joice Seles
Kika Campos
Lívia Menezes Alfenas
Maíra de Souza
Maíra Terra Garcia
Silmara Sabino
Thiago Toledo Marques
A Flim 2022 É Uma Realização do Ministério do Turismo e da Secretaria Especial Da Cultura, Por Meio da Lei de Incentivo à Cultura, da Prefeitura De São José dos Campos e da AFAC – Organização Social De Cultura.
Conta com o Patrocínio da Ball Corporation, Poliedro Educação, Concessionária Tamoios, Latécoère do Brasil, Vale Sul Shopping, Huesker Brasil, Unimed São José dos Campos, DM, IOV - Instituto de Oncologia Do Vale, Oscar Calçados, EDP, Lovis - Marca de Óculos de Sol, Art Rock e Loja Obra Fácil.
Parceria Institucional da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, do Sesc São José dos Campos, do Centro Ambiental e Artístico Cultural Edoardo Bonetti (CAEB) e da Academia Joseense de Letras.
Apoio da Valeflex, Nibs Juice Bar, Amicci Anchieta, Hotel Monreale, Hotel Ema Palace, Degraus e Fundo Social de Solidariedade de São José dos Campos. Promoção do Jornal O Vale, da Rádio Jovem Pan, do Grupo e da Rede Vanguarda.